Tuesday, May 01, 2007

apagão da arquitetura ou lusco-fusco de projeto

dizem os anais das histórias que versejam a superioridade pernambucana que certa vez confrontado com o a máxima que pernambuco tem mania de grandeza o acadêmico quase brasão marcos vinícius vilaça teria respondido que pernambuco não tem mania; tem grandeza e só.

destas grandezas, desponta o agora já não tão novo(nem grande) aeroporto internacional, que reformado sob a forma de novo, não revigora nem recupera o trágego internacional que outrora tornava o embarque e desembarque um outro tipo de babel que não fosse o babilaque de agora onde a tap tornou-se monopólio d´aire.

pois bem, a tal grandeza é um falhanço só no que toca ao projeto, nem se adiante as partes superiores, bastando ficar pelo estacionamento que é um convite ao furdanço coletivo. a começar que pinga pra todo lado, por enquanto água, apesar das escadarias já estarem se desfazendo acabamento em bosta. no tal estacionamento máquinas necessitam de operadores contradizendo a grandeza da inteligência pernambucana, incapaz de lidar com tickets automáticos comandados pela quase pigarreante voz eletrônica?

o acesso aos andares, isso em movimento em camara lenta é um estrupício só. também necessita de um funcionário para evitar a colisão dos carros que entram com os carros que descem, melhor seria abandonam o lugar(agora imagine em datas de rush. caos seria eufemismo melífluo para a situação).

no andar da carruagem, não se salvam nem os acesso, onde normalmente se encontram carros estacionados. e não se culpe a mania de grandeza dos pernambucanos que acham que tudo podem. a culpa é mesmo das indicações e do traçado que mais confunde que indica, isto, não se esqueçam, em dia de morosidade onde tartaruga decola na frente do avião. ou seja, entre pagar e sair, dez minutos já se vão, perigando tendo de voltar para pagar de novo pelo tempo perdido e ticket não extendido. contando evidentemente com a sorte grande(estamos em pernambuco) de não ter porrado ou sido porrado por alguém no deus me acuda deste estacionamento onde a grandeza é de uma pequenez sórdida.

menos de um ano ou dois inaugurado e já se vê indícios do que será tal aeroporto em não mais que dois ou três. cancelas empenadas, máquinas que não funcionam, poças dágua, coisas por terminar, coisas que nunca vão funcionar, e funcionários pagos para colocar os tickets em máquinas pré-programadas para ler códigos de barra e nos liberar(deve ser a tal mania de grandeza herdada da casa grande e senzala que sempre quer um serviçal por perto para a vassalagem induzida).

aliás, a mania de grandeza é tão grande, que não bastasse ser aeroporto internacional do recife, estica em guararapes, herança do anterior, acrescido do gilberto freyre que doira o novo, o que gera um confusão enorme. principalmente naqueles que não sabendo lidar com as tais máquinas de ticket, não se espere desenvoltura com tal nome, dito como o maior aeroporto do nordeste que desde o dia da inauguração literalmente deu em água. grande é bem verdade, para fazer jus a grandeza alada dos leões do norte que com tal sorte mereciam melhor aeroporto. pelo menos no que toca ao estacionamento, que das partes superiores falem por ela d´outros apagões.

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