Sunday, September 30, 2007

vamos a la playa?

bom, hoje é domingo, melhor não. esqueça o restaurante, e a sessão de cinema. televisão então, nem pensar, e futebol, só se você for craque para escapar do trânsito, do flanelinha, da autoridade, da bala sem rumo e da torcida adversária. programas culturais? bem depois que transformaram jardins dos museus em playground e salão de piqueniques, eu não arriscaria. ficar em casa também e arriscado. tem o vizinho, o cunhado mala, e a sogra que resolveu fazer aquela receita que todos mentem para ela dizendo que é boa há quinze anos em nome da harmonia familiar.
pensando bem, ainda bem que a manhã é segunda e a cidade fica mais civilizada apesar de tudo e de todos.

Saturday, September 29, 2007

sem damas, só vagabundos

quase fervidos pela calçada quente o casal de vira-latas ronda o estacionamento da padaria. parecem indecisos tamanha quantidade de rodopios e indas e vindas naquele pequeno pedaço de calçada onde o cheiro de comida é mais intenso.
típicos vira-latas tem na aparência a marca das ruas e dos mal-tratos de dias quentes, noites gélidas, e artíficios que não se imaginam quantos para sobreviver nesta vida.mas há amor no casal.mais do que isso, cumplicidade. entre os meneios e rodopios e por enquanto pequenos sustos e pontapés que os espantam, não perdem a oportunidade de se acarinharem mutuamente sempre que voltam do espaço da separação que nunca dura ou é maior que cerca de dois metros. basta olhar e ver que nasceram um para o outro para sempre.
enfim, algo comovente nesta manhã de verão que prenuncia calor de outras sortes.
no meio disso tudo o amor dos vira latas é eterno até que a carrocinha(ou um ònibus?)os separe.
mas quem se importa com o um amor que vive sem perfume e que periga morrer de fome na ante-véspera da próxima calçada?

Friday, September 28, 2007

a verdade do falso paradoxo ou o paradoxo da verdade em falso

todo homem mentiroso tem um discurso pra lá de verdadeiro.
todo homem verdadeiro tem um discurso pra lá de mentiroso.
ao homem que escuta, não resta nada mais que acreditar na mentira de um ou na verdade do outro.
isso se ele não responde à altura.

Thursday, September 27, 2007

levemente machista mas feminista até os ovos

são duas martas. uma mais para lontra, outra mais para o diabo a quatro.

uma, ministra insossa, precursora de uma liberdade sexual em meados dos anos 80, ao que parece só colocada em prática publicável alguns anos atrás e que talvez por conta disso mesmo andou dizendo que em meio a chateações de espera e camas mal dormidas dever-se-ia relaxar e gozar.

outra, a dita feia que se torna a bela e desejada, num campo onde homens tem de rebolar para fazer o que ela faz. e que de tão bem que faz, que essa sim dá vontade de gozar e relaxar com ela.

a partir de marta, o gol , tido como figura análogica masculina equivalente ao orgasmo tornou-se múltiplo e libertador de verdade.

e se melhor réquiem não há, que se diga que esta marta merece ser beijada dos pés a cabeça pra começo de partida.

Wednesday, September 26, 2007

abaixo o neocid

há sempre um desenvolto tido como inteligente a deitar falação sobre a chatice dos outros.
no começo até achamos simpático e interessante, pois afinal, quem aguenta ou gosta de gente chata? nem eles próprios
mas a conversa se extende, e por mais inteligente que seja, acaba se tornando chata.
então descobrimos que o chato de todas estas conversas, assim como este post, sobre os chatos, é quando por conta delas nos damos a sentir falta deles.
chato devia vir com um aviso. não ligue. pronto.

Tuesday, September 25, 2007

destino lógico

há um caráter ilógico no procedimento do ser humano, é capaz de urdir as mais estranhas piruetas para desculpar-se a si mesmo e aos outros para não fazer o que tem de ser feito,
com menos energia, peripécias e estratagemas e tudo estaria feito. e quiçá nosso destino, amoroso, profissional ou coletivo modificado.
mas isso seria pedir demais, afinal a ilogicidade do ser humano supera em muito a sua logicidade equivocada.
e assim sendo, acaba sendo lógico que o destino não tenha outra alternativa a cumprir-se de uma certa forma pra lá de insatisfeito.

Monday, September 24, 2007

vira-vira vice-versa

brasileiros vão a portugal e voltam aos risos com a enganosa burrice deles.
brasileiro em terras lusas passa de peido a furuncúlo com extrema facilidade. acredita piamente que é realmente esperto e que o resto do mundo acha graça em tudo que faz ou que tem a obrigação de modificar seu modo de agir apenas para parecer inteligente ou admirado de paixão pelos visitantes. a refinada lógica cartesiana portuguesa é sempre interpretada como obtusidade mas será que é assim mesmo ?
quer exemplo: entra o brasileiro no taxi e pergunta: conheces o restaurante tal? o taxista diz que sim, afinal não foi isso que lhe foi perguntado ? e onde fica? sabe? diz que sim o taxista, afinal, não foi isso que lhe foi perguntado?
ora, se em nenhum momento foi dito ao motorista que ele devia seguir para lá, o que faria o taxista? levaria-o lá? para ouvir que em nenhum momento isso lhe foi pedido?
esses brasileiros são uns gajos muito estranhos. entram no taxi para perguntar se conhecemos ou se sabemos onde fica lugares onde eles não dizem se querem ou não ir.
deve ser por isto que nós descobrimos o brasil e não vice-versa e mais uma vez estamos lhes tomando o litoral, pois quem quiser que acredite que nos chegamos lá por calmarias.

Sunday, September 23, 2007

elementar meu caro watson

a notícia não é nova. mas o que há de novo no front(e no back) deste país?
novo diretor da polícia federal assume e responde pergunta sobre porque nas operações decantadas com tanto alarde os dito cujos suspeitos nunca ficam presos. responde que é preciso prender as pessoas com provas mais consistentemente trabalhadas?

quer dizer que até então que as pessoas estavam sendo presas sem provas ?
ah! bom. fica combinado assim. há esperanças para este país até provas em contrário-

Saturday, September 22, 2007

parangolé

o homem segura duas cadeiras de balanço infantis em cada braço. outra leva-a pendurada no pescoço. a última, do tipo cavalinho-sebra, banco longo sem espaldar, traz encaixada na cabeça tal e qual um chapéu de burro ainda que sendo cavalinho infantil.

a temperatura é quente, e tem-se a sensação maior de sofrimento, abandono, e calor, já que passa frente a uma séria de oficinas que assistem a sua passagem sem sequer se ouvir uma buzina.

o homem carrega o cavalinho na cabeça e seu rosto desolado, provavelmente por nenhuma venda, lembra-me, e desperta-me, exatamente a mesma sensação que sinto quando vejo os cavalos, éguas, mulas e jegues presos a seu destino não natural de morrer de peso e cansaço sem que ninguém lhes ouça, prese atenção ou cuide.

assim como o homem que vende cadeirinhas que poderiam estar sendo montadas pelos seus próprios netos sem o peso da necessidade da venda escrava, tal como os animais que deveriam estar no campo ao pasto sentindo nas costas apenas o peso das suas crinas.

homens e animais sujeitados a trabalhos forçados são sempre uma aberração da natureza deturpada pelos nossos erros. e que ainda hoje são vistos pela maioria como estado natural da nossa civilização, com seus costumes de jogar sobre o lombo de animais e homens reduzidos a igual condição, que mesmo no brinquedo de madeira que servirá de brincadeira não deixa de ser produto de homens e cavalos domados a duras penas de renunciar a vida inerente a sua própria condição que não se sabe onde escrito acabaria sendo esta.

Friday, September 21, 2007

o homem invisível

nesta temporada de trabalho encontro-o todos os dias no café da manhã na padaria globo, no varadouro, olinda.
nessa espécie de ritual, alimento-me do velho hábito carioca da média com pão e manteiga, hoje substituidos pela vitamina de banana, pão com ovo e a xícara média de café, que embora não seja a média, faz-me efeito genérico. não é este o sinal dos tempos?

ele, magérrimo, tipo franzino, bigodes à seculo passado, pede copo grande café e dois sanduiches de pão com ovo nalguns dias, noutros de mortadela. faz quase uma semana que usa bermuda vermelha e não usa camisa.

relembro-o da adolescência. carroceiro que não sei se tratava mal os burros, mas sempre de carroça a cheia a invarialvelmente transportar fretes com todo tipo de encomendas. muito tempo passou, ele não diminui em nada o seu tamanho, que é o que dizem acontece com que vai chegando a alta idade.

seu corpo faz inveja a qualquer adolescente tarado por academia. é um bruce lee talhado pela pobreza a cada músculo delineado, sejam bíceps ou nas marcas das costelas, no ponto entre a surgidez da aparência e o mais um pouco a esqualidez a qual já nos acostumamos em cenas de países de áfrica.

mas isto não é o que interessa. mas sim a dignidade com que se porta. muito mais que um gentleman, tem um porte e uma elegância que só mesmo os homens a quem o tempo e as condições por mais desfavoraveis que sejam não conseguiram extirpar-lhe das vísceras a dignidade.

cumprimenta-me e confesso que não sei se lhe estou à altura, apesar do seu tamanho físico diminuto. mas é sempre um honra tomar um café com um ser humano que mesmo de pés no chão tem a dignidade a levitar-lhe o peso. e isto dito, parto para o trabalho onde cada vez mais gente com dignidade é o que está em falta. e olhe que no fundo, somos todos carroceiros também.

(da vitamina que tomo, observo que a cada dia diminuem o copo e aumentam-lhe o preço. seria esta uma das causas de tamanha falta de dignidade que afligem os comensais brasileiros ? falta de vitamina na dose certa pelo preço justo ? mais uma vez o meu companheiro de café prova que não. não tem dinheiro para a vitamina mas esbanja de maneira digna, a sua, que lhe é natural, nunca ou muito pouco sequer vitaminada)

Thursday, September 20, 2007

quase arroto

almoço de negócios, onde executivos trincam o bife mas o objetivo é comer uns aos outros, negocialmente as vezes nem sempre.

entre falar alto e palitar os dentes fico a perguntar: de que adianta mesmo tanto MBA? e estágios na matriz? qualquer comilança com os chamados bárbaros em seus modos de cinema vikings e as regras mínimas de etiqueta estariam respeitadas.

se há uma coisa insuportável é o barulho de vozes que nada tendo a dizer ainda o fazem sobretudo muito alto. e não é o alcóol que os deixa assim. é questão de berço mesmo para não dizer de beiço.

a histéria dos pontos de vista que se engalfinham em gravatas é sempre mais destestável do que a histéria de mulheres a beira de um ataque de nervos por unhas quebradas

discretamente engulo à seco o meu arroto, mas peido baixinho de forma inevitável.
esta turma contamina o ar e não a minha bufa.

Wednesday, September 19, 2007

pra quem ficou parado naquela estação

nada como uma viagem para você descobrir que não é, nem são, insubstituíveis, maridos, mulheres, funcionários, e sobretudo o pais que tentam lhe impingir numa alegoria farrabunda, ser o melhor e o mais bonito do mundo.
nem precisa ser uma viagem para o outro mundo. logo ali é buenos aires, e a civilização já dá o ar da sua graça, apesar da nossa contribuição espelhada na bandigagem e miséria local que reconhecemos como pior que a nossa mas no fundo sabemos que nisso eles também não ganham mais uma, já que lá a categoria não é tratada como esporte

Tuesday, September 18, 2007

idade dos enganos


a juventude não é a idade da velocidade. ledo engano, típico de quem entra na contra-mão.
a idade da velocidade, por sí só já dita nas idades altas, é a idade em que você se acha ou lhe é imposta a velhice.
tardia ou precoce, nela entrando, tudo é por demais rápido e veloz. o beijo, o gozo, as ausências, as substâncias digeridas e seus resultados.
tudo é extremamente lento na juventude. tudo é demasiadamente rápido na velhice. prova dada é que você leva uma vida para morrer. e quando se é velho, e pei-buf e você já foi.
é claro que há uns velhinhos renitentes a embaralhar o tráfego.
mas nada que uma sirene ou um guarda-anjo de trânsito não resolva numa lapada.
deve ser por isso que já nascemos com cara de velho. coisas da velocidade da nossa efemeridade. acentuada não nas dificuldades de locomoção em tudo que parece subida da curva da velhice a qual associamos o trôpego. mas sim na banguela da boca e da descida sem freios para o caixão.

Sunday, September 16, 2007

humano demasiadamente humano

gosto de animais, você sabe, exceção apenas a um: o animal humano, com raras e excepcionais exceções. confesso mesmo que muitas vezes aturo-me à contra-gosto.

dos animais dizem-nos perigosos para a maioria. e sobre eles se constroi a nossa desumanidade ímpar na história animal. os dragões de komodo não passam de lgartixas diante da nossa fome de predação

o que homem faz com os animais é animalesco, para você ver só do que somos capazes. subvertemos até a lógica dos significados. o que fazemos de mais humano chamamos de desumano, de coisa de animais, quando nada mais é que coisa saida de nós próprios.

ultimamente os pit-bulls tem sido as vítimas da vez, como já foram os lobos, os gatos, os morcêgos, como também são os tubarões.

invadimo-lhes o seu espaço, destroçamos a sua personalidade, vitimamos a eles e as vítimas deles que antes de tudo são nossas e os exterminamos exemplarmente quando acontece uma tragédia onde crianças ou velhos são navalhados.

vítimas e autoridades dirigem seu ódio aos cães e contra eles é permitida a pena de morte sem recurso. mas os que os adestram (adestrar não é só para o bem ou bons modos), os que se alimentam e alimentam a crueldade das rinhas, continuam sem punição alguma, quando são eles os verdadeiros: pensou que eu ia dizer animais? vocês realmente não aprendem não é humanos ?

Thursday, September 13, 2007

camarilha

senado que senado ? camara qual camara?
lugar de gente feliz
de renans que reinam absolutos e impunes
sociedade secreta onde o boi engorda sem o olho do dono
enquanto as vacas magras mirram de verdade pela falta dela

Wednesday, September 12, 2007

quase gastrônoma

sou sempre convidado para projetos que exigem coragem e pouco apego a dinheiro(pelo menos é o que me dizem. e eu não sei se mais idiota ou esperto quase finjo que acredito).
contudo desconfio que: ou tenho coragem demais da conta, do que me foi calculada, ou levo a sério demais aquele discurso do que agora é para valer, queremos fazer e acontecer, a nossa personalidade é o que importa e tudo o mais que já virou clichê.

por outro lado, o pouco apego a dinheiro é sempre um problema de monta, já que a sua importância ou desimportância é intrinsecamente ligada a coragem.

covardes comem demais. corajosos não tanto. mas porque será que eu, tão corajoso ando engordando ?

imagina-se a coragem musculosa, nunca adiposa. e a covardia sebosa, jamais esbelta.

e se considerar-mos que quase sempre saio a meio do pudim - ou seria butim? - dos projetos dos quais sempre me excluo, quando ouço a frase do não é bem assim, que se passa então? com estes quilos a mais em tanto tempo de como de menos?

talvez seja a hora de mudar de dieta, quer dizer, deste tipo de projetos que se dizem corajosos e padecem da bulimia ante a possibilidade de vir a ser ou no meu caso de não vir a ser.

a falta de coragem no tutano, mais do que a falta de dinheiro, antes de matar de inanição as idéias, matam-nas pela engorda do que não pode ser feito ao custo do que poderia ser.

Tuesday, September 11, 2007

borderline

há uma forte tendência no ser humano, ainda mais mortal nos negócios do que no casamento, de querer salvar o irrecuperável.
na minha profissão, a dúvida se é lucro o tempo ganho com cliente perdido leva mais a falência do que a certeza.

Monday, September 10, 2007

lugar comum

túmulo.
dentro dele, o que dentro do caixão, bolor e falso rateio, por mais incomum que seja a paisagem do lado de fora, nos nivela a todos: por baixo.
mas há quem se julgue morto exalando outros perfumes. e que julgue isto presença de espírito também.
deixe-se então que a dúvida de outros tantos descanse em paz. não fosse aquela barata alí a desandar o cemitério inteiro com o cheiro peculiar do barro derretido que enlameia qualquer possibilidade de final feliz nessa sintese da nossa história mal contada.

Saturday, September 08, 2007

quebra de rotina

o feriado nos acena com a quebra da rotina.
e lá vamos nós para a rotina do feriado.

Friday, September 07, 2007

parada dura

a liberdade, de expressão inclusive, é valor fundamental para a verdadeira democracia. a independência, entre poderes inclusive, é fundamental para a verdadeira independência.

se a independência de um povo é um conjunto de valores e expressões que não necessitam ser monitorados, porque raio a nossa independência é escrava de uma comemoração que é uma parada militar ?

não deveria ser uma festa popular com a expressão de diversas nuances da participação popular? que na parada não sai da arquibancada?

não que militar não seja povo. mas tem povo de menos é militar demais nesta parada.

portanto, a nossa independência ainda está sujeita a ordem do dia.

Wednesday, September 05, 2007

sete de setembro à vista ou seria a prazos de perder de vista ?

feriado se aproximando. a confirmação verde-amarela da nossa eterna escravidão dando mostras novidadeiras.
parada de helocópteros preventivamente pensada para abafar as vaias ao lula.
dia da independência ?

Tuesday, September 04, 2007

sentido de proporção


a caminho dos 54 anos, nascido aos 54, as coisas poderiam ser bem piores. mas não. nada assusta, inclusive a barriguinha que mantem-se discreta, fazendo muita inveja a adolescentes tidos como esbeltos. e, como já disse alguém um pouco mais a frente do que eu: "elas ainda olham. cada vez menos, mas olham" (ainda não decifrei completamente quem são elas? se mais jovens ou se as do pau a pau)
uma coisa porém ameaça complicar-se. há que se fazer escolhas paro o futuro cada vez mais breve.
velho tarado, velho gagá, velho ranzinza ou velho legal ?
bom a proporção é de 3 contra 1. mas ainda acho que dá. será ?

p.s. velho legal não elimina necessáriamente a primeira das três opções. ooooh? então tá.

Monday, September 03, 2007

Sunday, September 02, 2007

sem farol

minha profissão? faroleiro
ora, se assim sou, lanço luzes sobre meu caminho
mar de lembranças do futuro
onde só há botes do destino
aos quais me agarro como um náufrago
apegado a sombras que não existem mais
de sonhos iluminados e extintos

Saturday, September 01, 2007

zorra total

personagem da galhada faz auto-crítica da globo em programa da globo que agora rí de sí mesma?
a espera da mulher assiste tv de madrugada e comenta - depois ainda repete - " só filme repetido " e questiona: - desenho animado de madrugada, só se for para criança com insônia.
progresso ou efeito macêdo?
nunca a verdade nos fez rir de tanto chorar.