Wednesday, September 12, 2007

quase gastrônoma

sou sempre convidado para projetos que exigem coragem e pouco apego a dinheiro(pelo menos é o que me dizem. e eu não sei se mais idiota ou esperto quase finjo que acredito).
contudo desconfio que: ou tenho coragem demais da conta, do que me foi calculada, ou levo a sério demais aquele discurso do que agora é para valer, queremos fazer e acontecer, a nossa personalidade é o que importa e tudo o mais que já virou clichê.

por outro lado, o pouco apego a dinheiro é sempre um problema de monta, já que a sua importância ou desimportância é intrinsecamente ligada a coragem.

covardes comem demais. corajosos não tanto. mas porque será que eu, tão corajoso ando engordando ?

imagina-se a coragem musculosa, nunca adiposa. e a covardia sebosa, jamais esbelta.

e se considerar-mos que quase sempre saio a meio do pudim - ou seria butim? - dos projetos dos quais sempre me excluo, quando ouço a frase do não é bem assim, que se passa então? com estes quilos a mais em tanto tempo de como de menos?

talvez seja a hora de mudar de dieta, quer dizer, deste tipo de projetos que se dizem corajosos e padecem da bulimia ante a possibilidade de vir a ser ou no meu caso de não vir a ser.

a falta de coragem no tutano, mais do que a falta de dinheiro, antes de matar de inanição as idéias, matam-nas pela engorda do que não pode ser feito ao custo do que poderia ser.

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