Wednesday, October 11, 2006

ultraje à rigor

a memória de bussunda, no mínimo.

presença da dupla puxa e estica no casseta e planeta.
pra quem não sabe a única censura imposta ao programa, não tocar na virgindade da sandy, dito pedido marinho, obedecido quiçá pela máxima do bom senso chamada negociação: não se come a sandy, literalmente com o bom humor, mantendo-se a calma e a coragem para arrepiar noutros scripts, o que nos valeu gozar todos os outros num programa que dito e feito assim, nos faria falta caso a negociação empancasse no bate-pé.

por outro lado, a turma do reverso ontem marcou ponto que soa a gol contra. ceder a tal tipo de negociação(e a qualquer outra, assino)significa que mais dia menos dia alguém vai tripudiar sobre seu cadáver.

foi o caso. sandy e júnior, objeto do não-desejo, inseridos no humor que até quando escracha valoriza, principalmente cocadinhas como a dupla que agora cismou de ser os rebeldes de plantão: argh, ergh, orgh! afinal, rebeldia por rebeldia, rdb tá aí mesmo fazendo a festa de quem precisa deste tipo de rebeldia.

nesta hora faltou verve, faltou bussunda, para fazer a meta-sacanagem. afinal, já que tinham? que inseri-los no contexto, que texto lhes fosse dado a altura desta forçação de barra, ou seria de hímem? para produzir a desmistificação de uma imagem que não foi rompida nem utilizando o martelo global.

rompida a complacência, já é hora de desmistificar: a moça até que canta(mas não tanto como tentam fazer parecer) mas não encanta. nem desencanta mais. continua enjoadinha, presa a imagem que não cresceu. já o júnior, nem na terceira idade vai virar sênior pelo menos no atual andar da carruagem. tido como multiinstrumentista, no meu bairro tem uns cinquenta caras que tocam guitarra, bateria, e compôem cem vezes melhor. e que com certeza não faz caras e bocas na hora de fazer o teste do susto.

enfim, casseta! não tá na hora de mudar esta dupla de planeta? francamente.

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