globo exibiu ontem, em horário que crianças, mesmo modernas, deveriam estar dormindo, quero ser criança com didi mocó, sob pseudômino de homenagem ao dia das crianças. não sei o que tais crianças - e nós adultos - fizemos para merecer isto. mas que foi um castigo foi.
ao mesmo tempo, castigo pouco é bobagem, desde domingo, todas as emissoras repetem exaustivamente imagens e declarações acontecidas no debate bandeirantes entre lula e alckmin, quando eles a custa de temperatura dita mais elevada tentam mostrar que são mais maior um do que outro de grandes.
eu, que não sou o tom hanks nem nada, não sabia se agradecia por já ser grande, e portanto com o poder de mandar o didi mocó às favas. sem que isso fizesse a menor diferença na minha vida. ou se, renegava, por não ser criança, não poder mandar às favas o tal debate, fazendo de conta que isso não fará a menor diferença onde quer que me esconda, neste brasil de brasileiros que, no fundo, tem como opção a escolha entre a corrupção ensimesmada de volta e a corrupção velada que desnuda-se vez em quando, muito a contra-gosto porque em sí mesma enrolada ninguém sabe ainda neste novelo se do fim ou começo.
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