Monday, October 09, 2006

ô louco

as cordas de rappel, equipamento presumivelmente standard para ações na selva, dos especialistas em resgate, incluindo,depreende-se, dos atinados à busca dos destroços do vôo 1907, tiham vinte metros, quando o necessário seriam 40 metros. sendo características sobejamente conhecidas pelas decantada altura das árvores na região, isso só foi descoberto in loco. assim como, de que a equipe não tinha moto-serras, para enfrentar a cerrada barreira de troncos colossos, algo tão comum, também na região, que quase é carregada a tira-colo apesar de mais serra que moto.
nossos bravos homens das forças armadas não deveriam incluir isto a priori em seu plano de vôo ou melhor de resgate? ou, dada a emergência e dimensão do ocorrido, o raciocínio pragmático ficou atordoado? mas se são especialistas em tal tipo de ação, como explicar a falta dela, concatenada entre rapidez e precisão, imprescindíveis na frieza programada de quem treinado para enfrentar a morte sem dar sinais de vida? portanto imune a tais falhas só acontecidas em comuns mortais.

moral da história: da próxima vez que tiver voando sobre a amazônia não julgue neurótico o passageiro ao seu lado se por ventura estiver ele carregando tais apetrechos e outros tais como barcos infláveis, repelentes, mata-piolhos, enfim. de há muito sabe-se que resgate na selva não é resgate em congonhas.

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