Thursday, February 19, 2015

lei da compensação ou quase não dá para ser outsider

mas faça zag e se segure. não fique no zig-zag que ai é que você vai ser tosquiado mesmo.
já que o mundo não anda exatamente como eu andava a espera, eu também reservo-me ao direito de não andar ou ser como todo mundo esperava que eu andasse ou fosse, a começar da indefectível família, tradição e sociedade.

o que mas me emputece, é que eu não encho o saco de todo o mundo, o tempo todo, por tudo e por nada, a começar de ficar buzinando no transito nem bem o sinal abriu, ou nas filas, a gritar o próximo quando o próximo já o deixou de ser.

eu, no máximo dou umas incertas aqui e acolá, que nem sequer fazem cócegas dada a minha insignificância no preterido equilíbrio da desdomesticação ou desmistificação que por si só não basta  - dada a dominação exacerbada a letargia da euforia - ainda mais nestes tempos de carnaval. sou low profile. ninguém mexe comigo e eu passo desapercebido, que é a minha mais nova descoberta de modalidade de felicidade que já anda perigando ser impossível.

bolas! o mundo inteiro parece que se acha no direito de vir me encher o saco dizendo como eu devo andar, devo ser, devo comer, devo foder, devo cagar, devo até não mais poder. até inventaram a figura do treinador pessoal do como fazer para seus haveres e deveres serem otimizados, sabedor desde já, para sua informação, que você vai ficar esmerado no dever adoidado e um pária na toga dos haveres. é a lógica da suruba do comportamento social, que incita os amestrados ao caminho do sucesso assentados nas diretrizes de querer foder sempre o que está na frente, esquecendo o que lhe vai no rabo, com força e sofreguidão não é sorvete. é fumo mesmo. 

então fica o recado, para os da frente e os detrás: não estou interessado. foda-se o mundo! e o mundo todo! mas não todo mundo, porque deve andar por ai uns alguns que talvez ainda sejam capazes de salvar o mundo dele mesmo. mas, quiçá, não o mundo todo. por que ai começa tudo de novo.

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