Thursday, February 26, 2015

faro fino ou a ironia das coleiras



animais revelam muito mais sobre a personalidade do "dono" do que o dono sobre a personalidade do animal. 

sim, creio que sim. mas é preciso cuidado com as generalizações; e ter faro para ter discernimento sobre os estereótipos do bem, do bom, e do mau, para não falar do feio e do bonito.

não é fácil. aliás fica pra lá de confuso, por exemplo, no caso de hitler, e de seu conhecido amor pelos cães - que ia além dos pastores alemães. sem contar que o regime nazista, foi o primeiro a reconhecer os direitos dos animais (há controvérsia em relação a inglaterra) paradoxalmente, no mesmo ano em que abriu darau, publicava-se: 

«No novo Reich nunca mais se permitirá a crueldade com os animais». Em 1934 proibiu a caça. Em 1937 regulou o transporte de animais por estrada e, em 1938, o de comboio, para que os animais fossem transportados em condições decentes" 

mas na maioria dos casos - incluindo os rappers - é " tiro e queda". muito embora certos donos definam com crueldades a personalidade de um cão, eles acabam por ser revelados - em suas grandezas e pequenezas - pelos sinais emitidos por seus animais, quando não próprios. 

mas é preciso ter faro para tal discernimento. e faro fino é com os cães, e não com os humanos, supostamente, apesar da nossa indissociável animalidade nunca usada para o bem, sequer da própria espécie.

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