Thursday, August 16, 2007

dessa água não beberei

não serei pai. nenhuma desdita aflita. consolo? não serei pai de nenhum filho da puta. isto me alivia a consciência.
tampouco avõ. desdobramentos e consequências em tom sépia.
há muitas coisas que sempre soube nunca iria fazer outras sequer imaginei. mas nenhuma delas daquelas que sempre soube nunca iria fazer.
é um instinto quase camelo. bebo antes, até coisas de sabor azedo, mas nunca o doce-amargo sempre disse nunca iria beber.
o ser humano tem uma sede que o faz morrer pela língua.
eu, peixe de outras águas, tenho sede de novos ares.
e de mortes diferentes.
dessa água não beberei ?

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