duas são as coisas, entre as talvez mais de dez importantes, se vai viajar - seja qual for a viagem - que deve-se sempre levar em conta ao fazê-lo: o tal veículo, e a sua companhia. sim, sabemos nós, há viajantes que chegam a algures sós. e que não são assim tão raros. mas sua especificidade não nos permite adiantar que sejam boa companhia. pelo menos para caronas. nestes casos, se você é um deles, sabe melhor do que eu, do que ninguém, escolha sempre o modelo de um banco só. mas acresça o bagageiro para o " nunca se sabe ". até porque, ele será necessário para deixar longe aquelas últimos trecos que você teimou em não abandonar mesmo quando estava nas últimas, se assim pensava.
mas voltando ao au pair, que não quer dizer exatamente par, nestes dois itens, assim como nos demais, porém mais, convém ser sofisticadamente simples na sua escolha. pode ter a certeza de que você não sabe como isso vai ajudar, para além dos comentários e interesse sobre o veículo, e consequentemente sobre você. incluindo os ladrões de objetos,projetos e moçoilos/as, cuja mala certa é o sonho de mudar de paisagem por falta de alternativas. creia: nestes casos, não se iluda, você não é nada mais que o cavalo de espíritos confusos. nem cogite, não valerá mesmo a pena. de certa maneira isso determina um pouco o exemplo do veículo que já estou dando - se você é daqueles que vai argumentar que isso não é um veículo de viagem, economizemos tempo, eu e você, e deixemos os livres de espírito já ir se aboletando nos assentos, enquanto você(s)volta para a sua estrada sem saída.
dos caronas, seja ele "carono" ou a, faço um lembrete anatômico, digamos assim se o quiser, antes de tudo: devem ser leves de espírito. e se possível na anatomia também. de tal modo que não faça o veículo, neste caso a "lambreta", pender. principalmente, para o onde não devia. e como preconceito contra volumes também é uma pendição, para não dizer perdição, também concordo que bundas e corpos volumosos não tem que necessariamente ser interditos, e que não possam ser leves de espírito. mas se o derrière ultrapassa, mais que o pouquinho que lhe dá charme, o tal diâmetro dos assentos, terá um decisão a tomar: ou troca de veículo, ou troca de companhia ou segue sozinho ou então empaca.
o fato é que nunca fiz uma coisa nem as outras. nunca medi as consequências quando o caso era viajar. porém hoje, com a autoridade de quem não carrega mais bagagem, o pós-doutorado do viajante, arvoro-me a incentivar melhor a quem indeciso para trocar de veículo e seguir sozinho, até mesmo para não me seguir(caronas há tempos que não levo mais, e as que levei ficaram pelo meio do caminho por desistência ou por insistência demais).
ainda assim, ainda há quem me pergunte, insistentemente até, e por demais, se não dá para aumentar o tamanho dos bancos, o que , apenas aparentemente, seria mais fácil do que diminuir o tamanho dos derrières.
agora imagine você, esta belezura acima, com os bancos aumentados. mais do que um atentado a estética. e a estética, é um bem ou mal que sempre há que se considerar, principalmente no tocante a proporcionalidade. então seria mesmo o caso de dizer que não apenas deslocaria o centro de gravidade mas atestaria a gravidade da falta de centro da viagem para além do fato.
p.s: o veículo, neste caso, é uma iwl, berlin, 1961, germany.
No comments:
Post a Comment