Friday, January 10, 2014

organza






" aqui eu moro sozinho, não tenho vizinho, até aqui não tem caminho.
aqui eu vivo isolado, e muito bem obrigado,não quero ser perturbado.
aqui eu passo tranquilo, longe de tudo aquilo que nunca fez meu estilo, se alguém morar pra estes lados o que eu quero é não ser importunado".
(matanza, a menor paciência pra isso, no cd/vinil odiosa natureza humana)







já faz tempo. deixei de me preocupar com o que pensam as gentes. sobre mim ou sobre as gentes. se dúvidas haviam, facebooks, e seus comentários, idem demais redes sociais, donde a estupidez, a velhacaria, a tonteria, a filhadaputice torneada, esborra até os portais, metidos a sério mas assumidamente idiotas ou idiotas assumindo-se a sério, estirparam qualquer delas. nem preciso das barbaridades enciclopédicas que a história registra sobre a vilania e maldades humanas ou da mais rasa chamada de telejornal plim-plim.

a tarja humana não me interessa mais. de há muito, apenas, animais; e garanto-lhes que a rima não é proposital, sem necessidade da natureza noves fora.

isso não quer dizer que agora vá abraçar os dragões de komodo e vivê-los à bitocas. ou que passe a desprezar por completo os rabos das loiras e morenas com cabeças de lagartixa. buracos sempre são mais embaixo. mas os estragos são sempre mais em cima. isto é o ser humano, eternamente corcunda.

aliás, nem posso dizer que gente é pra se foder e só. porque gente se fode sozinha até não mais poder. eis a questão, puída da palavras chave: poder-foder, ou vice-versa. 

gatos roronando, cachorros abanando o rabo, jegues zurrando, cabritos berrando, canto das minhocas que seja. até eu surfando ao cantar cabe. no meu quintal mental a confusão tende a se complementar. e com sorte até me sentirei como aqueles que nunca ficaram em gaiolas.

talvez por querer ter sido tão humano eu finalmente tenha me tornado um completo animal. mas nunca de estimação com suas baixas auto-estimas.

*http://www.youtube.com/watch?v=vFAAITsk1uk (para o post ficar mais divertido)


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