aqueles olhos verdes de mar nunca olhavam para aqueloutros azuis
de céu
astrolábios.
cabisbaixos, aqueloutros verdes de mar, tão duros de sal e
sol, fizeram-se molhes ao peso do mar daqueloutros olhos azuis se afundando em
lágrimas que rompiam diques em picos de sal e só.
na areia e na testa, na fronte e na nuca do nunca rutilar, restam sul e sal num bico de gaivota que entreolhos afogou-se de tanto esperar.
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