quem acha vive se perdendo
Como
a gente se perde! A linguagem que o meu sangue entende — é esta. A
comida que o meu estômago deseja — é esta. O chão que os meus pés sabem
pisar — é este. E, contudo, eu não sou já daqui. Pareço uma destas
árvores que se transplantam, que têm má saúde no país novo, mas que
morrem se voltam à terra natal. Miguel Torga.
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