muitos donos, palavra que não se usa mais, com o politicamente correto nos encorajando ou seria escorraçando? a nos chamar de tutores, por certo baseados na presunção de que podemos tutelar alguma coisa, muito menos a quem nos é muito superior. antes que quede estupefato, esbraveje ou desdenhe, reafirmo que é certo que um animal é incapaz de formular teorias no território da física nuclear mas por outro lado, quem entre nós, é capaz de caminhar, nadar, voar, milhares de quilômetros sem gps, bússola, quadrante, giroscópio que seja, de volta ao começo ou até o fim, girando e fazendo o mundo girar apenas com a memória instintiva? ante seu queixo caído pelo desconhecimento do sentido magnético da vida - a ignorância humana não admite o conhecimento imenso sobre as leis da vida que os animais de qualquer espécie absorvem e reproduzem num bater de asas, no cheiro, no toque e sabor, isso sem perder de vista o instinto e a capacidade de antever catástrofes, que nem com aparelhos de última tecnologia somos capazes de prever, até porque a idiotia e estupidez, cada vez mais reinantes, nos transforma em agentes de catástrofes, inclusive a nossa própria -.
voltando ao assunto inicial, se isso for verdade - do encontro com os animais que amamos e que por eles fomos, muito mais, amados, direi, com a imodéstia e presunção que nos são tipicas, que, no meu caso, não será um encontro: vai ser um "comício". mas onde prometo estarei calado. até porque, a morte nos dá o dom de tudo dizer e perceber sem a necessidade de uma só palavra. inclusive a mais nefasta de todos que se chama deus. esta que tenta impedir o encontro do homem consigo próprio e com aquilo que ele tem de mais belo enquanto despido de si e exposto na pele de um animal, que mesmo morto, ainda assim continua a nos alimentar em vida até que chegue a hora de um encontro, que não se realizará porque já aconteceu.
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