Friday, November 21, 2008

de uma tragada só

- filho da puta profissional ou amador? indagou o incubido sem paciência.
- ahn? titubeou o farsante, medo vazando os olhos. o desentendido decifrando a mensagem. bilhete final chapado com o suor de cuspe na testa.
- amador. afinal deu-se por concluir. profissional não se engasga com caroço quanto mais sem. e, tendo dito, disparou o teco bem no meio do cú do filha da puta, amador - a propósito: dizem que assim o atingido leva um tempão pra morrer e dói pra cacete. um sangrar preguiçoso em dueto com uma dor ácida que só piora a medida que o sangue se esvai. filho da puta a gente mata assim. não tem essa de dar teço na cabeça ou no coração, coisinha ridícula e asseada, rapidinha mais para perdão do que para fim de fatura. e na medida, não deixa de ser um ato de responsabilidade social: zero desperdício de balas, que chumbo é coisa ruim pra natureza.

então, é no cú. a merda peidando alto, mais que o balaço, meleiro do caralho, flash do fato mais parecido com fim de feira. mais preste atenção, se o filho da puta, alem de amador for bundão, a coisa não é fácil. portanto, se a via for essa, aprume o bicho e facilite a obra enterrando o cano até o tambor. mas num força, se não trava e ai nem queira imaginar a merda de outra cirscunstância. isto observado, não falha com método, metodicamente falando.
(continua)

esta história de matar é vicio. coça que nem cio. se começa, não para. não se mata por gosto que não seja outro de sangue. controlar? adianta jurar que bem que tentei ? digo até que de fumar até deixei. mas matar, ainda mais com a quantidade de filho da puta, profissional e amador, que anda por aí? não é fácil. deixar de fumar, a gente até que deixa. mas de matar-matar, a porca torce o rabo. não dá jeito. é da hora. o sujeito passa um tempo na moita, disfarça com outros prazeres, bebida, mulher, comida, tabaco, mais dia menos dia o dedo coça e aí o trabuco campeia. foi assim que na falta de coisa melhor matei um filho da puta, amador, o que é bem diferente de um filho da puta profissional, não por questão de status mais por questão de senso do dever aplicado.

mas era filho da puta, e isso é o que interessa no frigir dos ovos(deles).
mas sabem de uma coisa? buraco feito, bateu um vontade de fumar de matar. foi preciso muita força de vontade. segurou, apertado mas segurou. e não fumou. se agüentar mais duas destas, lampejou que tava curado - da falta de tabaco.

vicio filho da puta este de fumar. mais fácil matar filho da puta. e foi assim que comecei a tragar ao maços.

Now playing: John Forgety - Joy of my life via FoxyTunes

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