Friday, August 30, 2024

que solidão que nada

meus discos preferidos, meus livros, fundamentais - e até os supérfluos - meus adorados animais, que me compreendem como ninguem, sejam os cães, os gatos e de lambuja, sem esquecer as plantas, timbus, cururus, saguis, gandus e pássaros, muitos, quase tantos como punhetas, o que também conta. como se sentir solitário assim mesmo vivendo "sozinho"? solitário me sentiria naquele almoço tradicional de família ao domingo, onde nada faz sentido e o prato servido é conversa requentada e vazia conversa, com as obscenidades, mediocridades e reacionarismos de sempre, sempre acompanhados da sobremesa moral religiosa, que desperta ânsias de vômitos, antes do cafezinho que fumaça ventriloquismos náuseabundos. antes só do que mal acompanhado é pouco. e lá vamos lá para a multidão que habita o meu quintal.

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