viagens,rotas e destinos.pirambeiras,becos e ruelas. atalhos e picadas.portas,pontilhões e ponta-pés. vida trilhada à pele.enfim,um blog que coleciona topadas e joanetes a procura da reflexologia podal.
Friday, September 23, 2011
sem sacrifícios
Sunday, September 18, 2011
quase marquês
como libertário, até poderia dizer que fiz história. agora, como libertino, ainda me faltam preceptoras.
digamos que por enquanto não passo de um marquês do sarro.
Sunday, September 11, 2011
o posto dos iguais ou em busca da vida tranqüila
desperdício. gastamos a maior parte do tempo na vida a procurar pelos iguais. quantos enganos na busca da vã similaridade, que apenas nos dá o tédio da segurança que não existe na vida – quiçá nem mesmo na morte. por isso, os créditos negativos de consumição ao fim de vidas que se tornaram lentilhas tamanha palidez em modorra de arrependimentos que não ousam sequer confessos. não finda o tempo de sacrifícios de outro tipo a que somos submetidos por não termos nos lançado a odisséia de não buscar o diferentemente igual.
Friday, September 09, 2011
sete vidas ou aos retardatários
há dias em que por um motivo ou outro atraso .e isso me preocupa bastante. principalmente aos domingos, que é um dia de mais fome para os largados gatos, pois não há recolha de lixo e portanto nada para remexer e comer.a despeito do tempo que esboroa quando chego tarde estão lá dispostos nos lugares de sempre marcados por eles mesmo a minha revelia. quando não, levantando-me em torno da meia noite lá estão e o ritual procede.quando some algum - e somem muitos - penso:- como será quando eu sumir? se eles que tem sete vidas esfumaçam-se num repente, que do meu repente será o tempo de espera para os gatos que não tem sete vidas certamente para ficar esperando por mim que as vezes pego-me iludindo como dono de apenas uma vida que mesmo esta finda continuará a chegar para alimentá-los para toda a nossa fome de conversas de sempre.
Monday, September 05, 2011
o buraco é mais em em cima mas também é mais embaixo
antípodas por conceito, deus e liberdade. um, existindo ou não, escraviza. o outro, jamais deifica - apesar de tanta lavagem cerebral, a que chamam de pregação, para imiscuir um no outro o que ao fim e ao cabo, acaba sendo a negação dos dois na prática. prática de uma teoria onde a parábola torna-se a parábase incontestável, para os que acreditam em deus, e detestável para os que não.
a liberdade sempre foi tratada como uma coisa diabólica quando trata-se de justamente do contrário. se a tomássemos verdadeiramente como a base da condição humana para alcançar estágios mais acima, como por exemplo, ter um mínimo de vergonha na cara em explorar deslavadamente o outro, inclusive, e principalmente, em nome de deus e até mesmo da própria liberdade.